sábado, 26 de janeiro de 2013

459 anos + 1 dia.




"Mãe menininha da pompéia
Fogo de Camile Paspaglia
Marginal de Vila Mariana
Tia tiete do tietê"


Santa Rita de Sampa - Rita Lee


Encantas São Paulo como ele te encanta ?



quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Platonices platônicas à la sorvete de flocos e Cazuza...



"O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba a gente pensa
Que ele nunca existiu"





"O amor platônico passou a ser entendido como um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve. Reveste-se de fantasias e de idealização. O objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem máculas."  (Wikipédia)
  
 Quem nunca se pegou apaixonada por uma pessoa que nunca conversou, ou ao menos conheceu? Quem nunca se apaixonou à primeira vista? Quem nunca imaginou milhões de situações com aquela pessoa? Quem nunca se descabelou de ciumes por alguém que não era seu? Quem nunca valorizou aquele simples 'oi' que ele te deu? 
 Quem nunca congelou só da pessoa chegar perto? Quem nunca quis se esconder quando ele passou ?  Quem nunca chorou ou encheu a cara de sorvete por querer viver em uma comédia romantica ? Quem nunca ficou histerica ao ver a janelinha do menssenger piscando,  ou só de ouvir o barulho e uma nova mensagem? Quem nunca ficou esperando aquele sms no meio da madrugada?
  Quem nunca passou por isso, não sabe muito bem o que é ter uma paixão platônica, e passar horas morrendo de amores por alguém que não conhece.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Em frente ao espelho





"A realidade e a imagem 

O arranha-céu sobe no ar puro lavado pela chuva
e desce refletido na poça de lama do pátio. 
Entre a realidade e a imagem, no chão seco que as separa, 
quatro pombas passeiam". 

- Manuel Bandeira

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Aconteceu por aí...


  Ele virou a esquina e já não sabia o que estava fazendo, deu mais alguns passos. Parou em frente a casa dela. Estava mais nervoso que nunca,  ainda não sabia o que estava fazendo ali. Gritou pelo seu nome. Uma. Duas vezes. Passaram - se cinco minutos.
  Ela escutou seu nome sendo chamado. Sabia que ele viria, mas não tão rápido, ele tinha acabado de ficar offline na internet. Não tinha dado tempo de se arrumar, saiu correndo para o quarto. Prendeu o cabelo de uma maneira simples. Trocou a roupa. Colocou aquela camiseta que tinha certeza que ele gostava. Passou o lápis no olho. Disse para si mesma no espelho " Calma, não vá fazer besteira dessa vez."
  A porta se abriu. Os dois se encontraram. Se cumprimentaram, nenhum dos dois tinha ideia do que estava acontecendo ali. Resolveram sair para dar uma volta. A cada pergunta que um fazia, o outro demorava 30 minutos para responder. Estavam colocando o assunto em dia, ou as cartas na mesa. Parecia que se conheciam de outra vida, talvez só se conheciam de outra historia.
  Ele ria de todas as piadas dela, concordava com suas exigencias. Já a conhecia. Sabia que ela era durona e tentava colocar ordem na situação.
 Ela fazia as mesmas piadas, só para quebrar o gelo mesmo. Estava tentando consertar os erros do passado.    Tinha colocado todos os antigos problemas na mesa.
 Ele se ajoelhou.
 Ela riu , e pediu para que se levantasse, não gostava de tantas demonstrações de afeto em publico.
 Ele precisava.
 Ela percebeu que já enrolava de mais a situação. Olhou em volta. Criou coragem. Ela o beijou.
 Ele se surpreendeu.

 Uma semana depois estava tudo acabado.
 Um ano depois já não se falavam mais.